A pandemia causada pela Covid-19, é sem dúvidas, a pior crise sanitária e hospitalar que o mundo enfrentou nos últimos cem anos, a doença que registrou seu primeiro caso dia 31 de dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, chegou ao Brasil cerca de dois meses depois no dia 26 de fevereiro, e desde então, ela está presente em nossa rotina.
Sem dúvidas, os anos de 2020, 2021 e 2022 foram extremamente complicados para todos, de acordo com dados da OMS, até o mês de fevereiro de 2023, foram registrados 36,9 milhões de casos e cerca de 698 mil mortes no Brasil, em âmbito global, a doença atingiu 673 milhões de pessoas, com aproximadamente 6,85 milhões de mortos no período de três anos.
Os números assustam e espantam qualquer um, mas hoje podemos afirmar que o pior já passou, com a chegada da vacinação em massa, a pandemia vem se tornando mais controlada, e por mais que a Covid ainda esteja presente em nossas vidas, temos uma ampla diminuição no número dos casos, no começo de 2023, por exemplo, a média diária de casos é de 10 mil, número bem abaixo do que estávamos habituados, além disso, as mortes estão controladas abaixo dos 100, chegando até mesmo a zerar em alguns dias.
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É claro que todo cuidado ainda é pouco atualmente, por isso o uso de máscara e álcool em gel ainda devem permanecer em alguns pontos estratégicos, não precisa calçar nenhuma bota de segurança, fique tranquilo. Mas além das preocupações com a doença, ainda é preciso ficar de olho em outro tema: a síndrome pós-Covid.
Foram muitas pessoas infectadas, e grande parcela delas tiveram suas vidas alteradas de vez, com alguns sintomas que nunca mais sumiram após a contração do vírus. No texto de hoje, iremos falar tudo sobre a síndrome pós-Covid, quais os sintomas e os cuidados vinculados a isso, bora conferir? Vamos lá!
O que é a síndrome pós-Covid?
De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz, cerca de 50% das pessoas que tiveram Covid se queixam de sintomas que permanecem um bom tempo em suas vidas, com cerca de pelo menos um ano de duração após contrair a doença, sendo assim, esse fato de acordo com a Organização Mundial da Saúde, se caracteriza como uma nova doença, chamada de síndrome pós-Covid, ou também conhecida como covid longa.
Esse quadro se refere a qualquer pessoa que tenha contraído a doença e ainda sofra com alguns sintomas, sejam eles físicos ou mentais dentro de um período de 14 meses após a identificação do vírus no seu organismo.
Esse é um período relativamente longo e que pode prejudicar e muito os pacientes em um prazo ainda mais longo, gerando incômodos que variam desde tosses persistentes, até a depressão, fadiga e até mesmo confusão mental.
Quais são seus principais sintomas?
Por mais que pareça algo simplório acredite, são muitos os sintomas detectados na síndrome pós-Covid, assim como os conectores elétricos, a variedade aqui é grande, e a covid longa totaliza 23 sintomas.
Eles variam de problemas respiratórios até mesmo doenças mentais, e tudo depende da condição da pessoa e do agravamento da doença, vale ressaltar que os sintomas da síndrome pós-Covid perduram durante o período de 14 meses, então é preciso ficar de olho nela.
Entre os sintomas, temos: cansaço e dificuldades de fazer tarefas cotidianas; dificuldade respiratória; tosse persistente; perda/redução do olfato ou paladar; tontura; ansiedade e depressão; dores de cabeça recorrentes; insônia; fibrose nos rins; trombose; fibrose nos pulmões; dificuldade de raciocínio, memória e concentração; dificuldade de urinar; problemas gastrointestinais recorrentes; dor e fraqueza muscular; queda de cabelo e palpitação, hipertensão e dor no peito.
Todos esses são sintomas considerados comuns da síndrome pós-Covid, então caso você tenha alguns desses que citamos acima no período de 14 meses após a contração do vírus, recomendamos que fique atento e consulte um médico especializado.
Quais pessoas mais são afetadas por ela?
Um questionamento comum vinculado a essa síndrome é justamente em relação às pessoas infectadas, afinal, todos que já contraíram a covid podem ter essa doença ou existe algum tipo específico? De maneira geral, sim, qualquer um pode ter a covid longa, porém, a fase mais aguda e agravante dela é geralmente contraída de acordo com a idade e as comorbidades dos pacientes.
Nesse contexto, vale destacar que uma pessoa com idade mais avançada, possui maior dificuldade de se recuperar de uma doença tão grave quanto a covid, o que pode desencadear a síndrome de maneira mais facilitada.
Pessoas acima dos 60 anos, além de terem uma dificuldade maior de subir uma escada de concreto pré-moldado, também são mais propensas a sofrerem com a síndrome pós-covid, além delas, algumas outras pessoas também se enquadram aqui.
Como aquelas que têm hipertensão arterial crônica; doença renal crônica; alcoolismo; tabagismo; cardiopatias ou diabete. Vale ressaltar que a partir da segunda dose da vacinação, o número da síndrome pós-covid tem diminuído consideravelmente, com mais de 28 mil pessoas sentindo os sintomas sendo reduzidos.
Por que algumas pessoas apresentam esses sintomas?
Muito se questiona o porquê da síndrome pós-covid existir e os motivos que fazem as pessoas contraírem tantos sintomas como os que vimos acima, ainda não existe uma resposta completa devido a toda complexidade e até mesmo o alto número de variantes presentes no coronavírus.
Porém, podemos afirmar que os esforços do corpo para combater a doença e o agravamento que ela causa nas pessoas, sem dúvidas auxiliam para que ela se encontre por um período muito mais longo dentro do nosso microorganismo.
Como é possível tratar dela?
Por se tratar de uma síndrome que se desenvolve após a chegada do vírus, é difícil recomendar algo específico, o primeiro ponto é diagnosticar essa síndrome ao lado de um médico especialista, após isso, é necessário ver quais são os sintomas e realizar o tratamento de acordo com eles.
São mais de 23 sintomas, e cada um possui um tratamento específico, assim como cada transformador de solda tem o seu próprio modelo e se enquadra melhor em diferentes situações, sendo assim, é preciso saber quais são suas necessidades e o que você deve fazer para cada uma delas.
Por fim, recomendamos que você tome as vacinas, elas ajudam a combater essa doença e a preservar seu corpo gerando resistência e imunidade contra o coronavírus, podendo ser essenciais no combate a proliferação da covid no seu organismo.
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Esse artigo foi escrito por Iago Lourenço, criador de conteúdo do Soluções Industriais.