Pesquisa mostra que cerca de metade dos brasileiros optou por adoção de animais durante a pandemia. Mercado pet cresce com a tendência.
Você sabia que ter um pet em casa pode trazer inúmeros benefícios para a saúde e bem-estar? Esse fato é comprovado pela ciência em vários estudos, que mostram benefícios para crianças, adultos e idosos, tanto para a saúde física quanto mental. Durante a pandemia, momento desafiador para todos, mais pessoas sentiram vontade de ter um animalzinho de estimação e o número de adoções aumentou.
Se você entrou para essa estatística, um cupom para petshop vem a calhar, não é mesmo? Afinal, o mercado de pets também cresceu durante a pandemia, acompanhando essa tendência. Saiba mais sobre esse movimento!
Aumento das adoções durante a pandemia
Os benefícios que um animalzinho de estimação pode trazer para o bem-estar da família são inúmeros: sentimento de companhia, combate ao tédio e pensamentos negativos, liberação dos hormônios da felicidade (que aumentam o bem-estar), mais movimentação física, mais tempo ao ar livre, etc.
Durante a pandemia, muitas pessoas sentiram dificuldade em lidar com os momentos de isolamento e de mudanças, buscando novas maneiras de cuidar do corpo e melhorar a saúde mental. É nesse contexto que os animais de estimação fizeram toda a diferença.
Pesquisas realizadas pela Petlove e pela DogHero mostraram uma potencialização do mercado de pets durante esse momento, além de um crescimento no número de adoções de novos bichinhos de estimação depois do início da pandemia. Veja os dados principais do estudo:
- 54% dos brasileiros adotaram um pet após o início da pandemia e, desses:
- 19% nunca tinham tido um gato ou cachorro;
- 31% já tinha tido em algum momento;
- 50% já tinham um pet e resolveram adotar mais um.
Para os envolvidos no estudo, a pandemia foi uma grande impulsionadora desse movimento, já que o momento mostrou novas necessidades e os benefícios que um bichinho pode trazer.
Pai e mãe de pet: a influência das redes sociais
Mas não foi apenas a pandemia que contribuiu com isso: as redes sociais também tiveram grande papel nesse movimento. Quem nunca ouviu o termo “pai” ou “mãe de pet”? É assim que muitos tutores se denominam na internet. Afinal, cuidar de um animal de estimação também exige atenção e cuidado.
E, assim, forma-se uma comunidade cada vez maior de pessoas interessadas em conteúdos sobre pets, que podem ir desde os mais engraçados até os informativos. Para se ter ideia, em 2020 houve aumento de 20% nas buscas por temas de pets na internet, de acordo com dados do Google. Com mais conteúdos sobre o assunto e mais pessoas procurando sobre o tema, o interesse em ter um animal de estimação também acaba crescendo.
Algo a ser notado é que a relevância dos conteúdos acabou mudando como um todo na pandemia, o que acaba refletindo no comportamento das pessoas. Por exemplo: se antes da pandemia o tema viagens era muito forte, acabou perdendo o interesse das pessoas, já que não era possível viajar. Assim, temas como pets, literatura e exercícios em casa ganharam mais destaque.
Mercado de pets cresce com isso
Com o aumento do número de pessoas com pets em casa e mais conteúdo sendo produzido sobre o assunto, era de se esperar que o mercado pet crescesse. E foi exatamente o que aconteceu.
O Instituto Pet Brasil mostra que esse segmento fatura até R$35 bilhões por ano e o Brasil se tornou o segundo maior mercado de produtos pet no mundo justamente no ano do início da pandemia, de acordo com dados da Euromonitor International.
Outro mercado que também cresce é o da influência digital de pets. Sim, animais de estimação que são influencers digitais. Com perfis próprios e frases escritas como se fossem os animais falando, os conteúdos com pets ganharam as redes sociais nos últimos anos, principalmente no TikTok e Instagram, com perfis viralizados e milhares de seguidores.
E como o próprio nome sugere, essa influência digital também acaba levando os tutores a interagirem mais com esse mercado e buscarem melhorar sua relação com os pets, o que acaba incentivando as vendas.